Chapéu Cocktail « Bibi »

Confeccionado inteiramente em ton sur ton, com disco de sisal e flor de penas na mesma cor, com ligeiras tonalidades de salmão claro e detalhe mais escuro, de harmonia ímpar, pode ser usado com trajes de diferentes tonalidades. Sem dúvida um chapéu cocktail que vai se tornar objeto de desejo de muitas mulheres.

Chapéu Cocktail « Bibi »

Desde os primeiros séculos da Era Cristã, o chapéu – ou qualquer outra forma semelhante de proteger a cabeça – esteve presente na indumentária feminina. Na Idade Média (476 a 1453), as mulheres não podiam, por imposições religiosas, deixar seus cabelos à mostra. Um pedaço de linho sobre eles – que chegava até os ombros, lembrando os atuais véus de algumas congregações religiosas – muitas vezes era o bastante para escondê-los. (Ainda hoje, em algumas culturas, impõe-se que a mulher cubra totalmente a cabeça. Como é o caso do chador, da burca ou do lenço utilizado pelas mulheres iranianas.)

No início do século 16, já se observa o uso de capuzes enfeitados com joias e bordados. Outras formas de cobrir a cabeça foram utilizadas até fins do século 18, deixando clara a diferença social das mulheres, quer pelo tipo, quer pelo material, quer ainda pelos ornamentos utilizados em sua confecção.

Após a Revolução Francesa, muitas mulheres passaram a usar gorros de abas largas, de materiais diversos – veludo, feltro, peles, palha, tecidos leves –, amarrados embaixo do queixo por uma fita, os quais, meio século depois, foram substituídos por chapéus presos aos cabelos, agora já por grampos, inventados em 1850.

Engana-se, porém, quem imagina que, com o advento do grampo, dispensou-se o uso do chapéu, pela facilidade de se fazer vários tipos de penteado. Na verdade, à medida que a forma de se pentear mudava, modificava-se também o tipo de chapéu utilizado, sendo que, no início do século 20, viam-se imensos chapéus cobrindo os volumosos penteados das mulheres da época.

Mas, de repente, o mundo sofreria um grande abalo. Na segunda década do século inicia-se a Primeira Grande Guerra; duas décadas depois, a Segunda Grande Guerra. O planeta já não seria mais o mesmo. Hábitos, costumes, estilos de vida, formas de se trajar... tudo sofreu um grande impacto, nas diferentes classes sociais.

Nos períodos das duas Grandes Guerras, a humanidade sofreu com a escassez de alimentos e também – como não poderia ser diferente – com a escassez de material para confeccionar tanto roupas quanto acessórios. Contudo, permaneceu a criatividade na produção de chapéus. Aqueles chapéus imensos, exagerados, de abas imensas, acabaram dando lugar a chapéus menores, mais discretos, fáceis de fazer com menos material.

Filmes e revistas da década de 50 evidenciam o uso do chapéu cocktail, época em que ele viveu o seu auge. De diferentes formatos e vários tipos de ornamento, o chapéu cocktail sempre atraiu os olhares pela elegância e pelo refinamento que dá à mulher, principalmente em ocasiões em que ela deve desfilar seu charme e sua capacidade de encantar.

Graças à princesa Katherine (Kate), da Inglaterra, o chapéu cocktail está voltando com toda força. A refinada mulher do príncipe William o desfila em diferentes formatos e em diversas ocasiões: em viagens, em visitas a outros países, em missões diplomáticas, em festividades da corte inglesa, que vão de casamentos a recepções oficiais, nas quais se incluem o aniversário da Rainha Elizabeth, e até mesmo em ocasiões não tão formais. É vista portando diferentes modelos, de tecidos adequados à estação climática (mais pesados no inverno; mais leves no verão), geralmente no mesmo tom de sua roupa.

Influenciadas pela princesa Kate, ou não, o certo é que mulheres do mundo todo estão inserindo em seu guarda-roupa um chapéu cocktail, que possui estrutura (ou base) de um chapéu normal, só que em tamanho menor. Já seus ornamentos podem ser desde uma pequena flor, utilizada em um de seus lados, até uma combinação de grandes flores, laços, plumas e véus, num volume maior.

O uso do chapéu cocktail, tendência da moda atual, demonstra a preocupação da mulher com o que é chique, revelador da sua personalidade.

Geralmente, opta-se por utilizá-lo de um dos lados da cabeça, mais para a frente, mostrando total ou parcialmente a testa, que pode vir coberta por um voilette, que se desprende de uma de suas abas. Ou seja, o chapéu cocktail não esconde o rosto da mulher, ao contrário: valoriza-o.

De uma só cor, ou ton sur ton, ou, ainda, de duas ou mais cores, o chapéu cocktail pode ser confeccionado em seda, cetim, organza, failete, feltro, veludo. Pode trazer, entre seus ornamentos, pequenas pedras ou outros adereços reluzentes.

Assim como outros adereços para a cabeça, deve estar em harmonia com a roupa, tanto no que diz respeito a cores quanto a enfeites e brilhos. Aqui também vale a regra: menos é mais.

Sempre quis criar belas caixas para os seus chapéus, caixas que combinassem elegância, funcionalidade e requinte. Por isso chamei Gabriela Goldschmidt De La Fuente, uma designer brasileira muito talentosa, minha amiga, para criar uma imagem que faz referência ao G de Gedilva, representando perfeitamente a assinatura da marca. Gabriela criou um design elegante e dinâmico em duas cores, com logotipo muito atraente em termos estéticos, que proporciona forte reconhecimento visual da marca.

Eu também queria que as caixas de chapéu fossem produzidas na França. O artesanato francês representa a mais alta qualidade em fabricação e experiência em artigos de luxo. Por isso escolhi a Multi Services Carton, em Paris, uma empresa que se especializou na produção de embalagens de luxo e tem uma tradição de muitos anos. Agora cada uma das minhas caixas é feita à mão, com exclusividade e qualidade impecável.

Hoje me sinto muito feliz: nossas caixas representam a qualidade de nossa marca e cada uma combina com o estilo e o glamour do chapéu que acondiciona. Quando você adquire um chapéu personalizado Gedilva, você passa a ter um produto artesanal da alta moda que manterá suas características por toda a vida, graças à perfeição da caixa que criamos exclusivamente para ele.